Você sabia que as cirurgias urológicas são cada vez mais comuns e seguras? Graças aos avanços da medicina e da tecnologia, hoje é possível tratar diversas doenças do sistema urinário com técnicas minimamente invasivas, que reduzem os riscos de complicações e aceleram a recuperação dos pacientes.
Neste artigo, vamos explicar o que são as cirurgias urológicas, quais são os principais tipos, como se preparar para elas e quais são os cuidados pós-operatórios que você deve seguir. Acompanhe!
O que são as cirurgias urológicas?
As cirurgias urológicas são procedimentos realizados por um médico especialista em urologia, que é a área da medicina que cuida do sistema urinário de homens e mulheres, e do sistema reprodutor masculino.
As cirurgias urológicas podem ser indicadas para tratar diversas condições, como:
– Cálculos renais (pedras nos rins);
– Câncer de próstata, bexiga, rim ou testículo;
– Hiperplasia benigna da próstata (aumento da glândula);
– Incontinência urinária;
– Infecções urinárias recorrentes;
– Estenose uretral (estreitamento do canal da urina);
– Fimose;
– Varicocele (varizes nos testículos);
– Entre outras.
Quais são os principais tipos de cirurgias urológicas?
Existem diversos tipos de cirurgias urológicas, que podem ser classificadas de acordo com a técnica utilizada, o local de intervenção e o objetivo do procedimento. Alguns exemplos são:
– Cirurgia aberta: é a técnica mais tradicional, que consiste em fazer uma incisão na pele para acessar o órgão ou tecido afetado. É indicada para casos mais complexos ou quando não há outra opção disponível.
– Cirurgia laparoscópica: é uma técnica minimamente invasiva, que utiliza pequenas incisões na pele e instrumentos especiais para realizar a cirurgia. Tem como vantagens menor sangramento, menor risco de infecção, menor dor e menor tempo de internação e recuperação.
– Cirurgia robótica: é uma técnica que utiliza um robô controlado pelo médico para realizar a cirurgia laparoscópica com maior precisão e segurança. Permite uma melhor visualização do campo operatório e maior liberdade de movimentos dos instrumentos. É indicada para casos mais delicados ou que exigem maior habilidade do cirurgião.
– Cirurgia endoscópica: é uma técnica que utiliza um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta (endoscópio) para acessar o interior do sistema urinário através da uretra (canal da urina). Permite realizar diagnósticos e tratamentos sem cortes na pele. É indicada para casos como cálculos renais, hiperplasia benigna da próstata e estenose uretral.
– Cirurgia percutânea: é uma técnica que utiliza uma agulha ou um cateter para acessar o sistema urinário através da pele. Permite realizar procedimentos como biópsias, drenagens e retirada de cálculos renais.